O fenômeno da banalização é resultado da apropriação industrial da cultura e pode ser hoje entendido a toda e qualquer forma de produção intelectual do homem... Não é muito diferente o que acontece com o cinema, hoje largamente infectado pelos blockbusters de Hollywood e voltado prioritariamente para a produção de descartáveis para as salas de exibição em shopping centers. Porque deveria a televisão pagar sozinha pela culpa de uma mercantilização generalizada da cultura? (MACHADO, 2005, p. 9)

"A filosofia que circunda nossas vidas, proporciona uma reflexão inexata dos acontecimentos ao nosso redor. As vezes a subconciência nos surpreende, fazendo nossa conciência não aproveitar o que o espaço material pode nos oferecer, mesmo com perguntas e respostas inalcançáveis...

Na verdade somos enredados por uma teia tentaculosa que imita um labirinto, porém um labirinto sem fim.

Ao tentar chegar ao fim, percebemos que pode ser inútil pretender alcançar o resultado, que de forma latente nossa mente quer atingir."

Mídia e seu poder

Partindo da premissa de que estamos vivendo numa época em que o capitalismo está cada vez mais forte, surge a necessidade de entender os motivos do grande aumento da mentalidade do consumismo que ele tem proporcionado e imposto. Para melhor compreender tal acontecimento, é importante levar em consideração os meios pela quais essas ideologias são disseminadas. A mídia, por exemplo, principalmente atravez de videoclipes e revistas tem imposto padrões e valore que aguçam os sentidos do individuo. Isso os faz buscar suas promessas de realizações pessoais, e consequentemente uma melhr integração na sociedade.

Éstratégias de Mídia

Um fato interessante que vem sendo percebido a partir da década de 90, é a mudança dos negros no mercado midiático. Se tratando de videoclipes, pelo menos os americanos, mostram imagens que distocem sua origens e apresentam negras loiras branqueadas de olhos claros.

Podemos citar como exemplo as cantoras Beyoncé, Rihanna, Ciara, Toni Braxton e etc.

Esse estereótipo se encontra principalmente no rap, ritimo que na década de 70 tinha o intuito de lutar contra o preconceito de negros e latinos nos guetos de NY, hoje serve para ostentar o luxo e promover sua sexualidade atraves de belas mulheres.

Tudo isso sever para criar uma fonte de identificação e desejo, pra que suas vendas sejam maiores.

Imagem e seu poder

A busca incessante pela beleza promete o encontro com a felicidade, e seus ideias são fortemente vinculados pela mídia.

Os padrões exigidos por ela são rígidos. Quem não se enquadra está fora, e no mundo capitalista em que vivemos é o que grande parte da sociedade não quer.

As criações audiovisuais americanas apresentam de forma bem direta esses ideais. Ser magro, alto, de preferencia branco dos olhos claros.

Criam espetáculos que aguçam os olhares do expectador, que se identifica e neles vão buscar suas mais diversas formas de viver. Mas sempre voltado para ideais capitalistas.

Gisele bündchen, Victória Secrets